TEMPO
Porque vives a me metrapacear?
O que faço com suas promessas?
Tempo, porque do silencio?
Nas madrugadas sem fim...
nesses meus dias sufocantes...
dos pensamentos escuros.
O que foi feito de você tempo?
Porque foges quando te grito?
Essa sua ausência me faz enfurecida
Te arrebento, armo brigas contigo,
tempo que brincas comigo,
infeliz, me colocas em riscos
abandonas quando mais preciso.
Tempo que debochas da velocidade que vivo.
Pois bem, Senhor tempo
Saiba, enquanto me enganastes
roubei de ti cada segundo...
Na ânsia pelas suas juras, quase nada
guardei...
e hoje,
tenho todo Tempo do mundo,
mas...
não tenho,
justamente o Tempo que preciso.
Rosangela Moraes
28/03/15